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Você deve pedalar e treinar mesmo doente?

Você deve pedalar e treinar mesmo doente? Descubra neste artigo se existe desvantagens, vantagens ou se pedalar doente prejudica e retarda a sua recuperação.

Quando se está doente, pode ser complicado criar maneiras de treinar. Mas às vezes nem é tão difícil quanto parece. Veja aqui o que você deve se questionar quando estiver nessa situação.

Considere-se em pleno inverno num lugar bem frio. É claro que as pessoas ficam muito mais tempo dentro de suas próprias casas, e, nessas condições, contraem e disseminam vírus com mais facilidade; e o que se pergunta é: “se eu ficar doente, posso continuar treinando?”

Você deve pedalar doente?

Você deve treinar mesmo doente?

É possível responder a essa pergunta; contudo, não é fácil fazê-lo de maneira tão óbvia. Isso porque diferentes interpretações podem ser feitas sobre a questão. A título de exemplo, podemos interpretá-la de quatro modos distintos, com respostas adequadas:

  1. Se eu me exercitar enquanto estiver doente, vou piorar?
  2. A doença se prolongará?
  3. Exercitar-me vai trazer algum benefício durante a minha doença?
  4. Eu ofereço risco às pessoas se eu me exercitar nessas condições?

Aqui estão algumas considerações a fazer se você está pensando em treinar enquanto doente.

Muita intensidade e supressão do sistema de imunidade

Sabe-se que existe uma pré-disposição a doenças infecciosas por um período curto logo após a eventos de alta intensidade e longos. Entretanto, pedalar e praticar exercícios regularmente traz um aumento na imunidade do corpo. É possível, assim, que treinar durante o inverno cause um efeito de proteção contra doenças.

Mas e se você já adoeceu? Qual o efeito dos treinos?

Você deve treinar mesmo doente

Existe um estudo da Ball State University que consistiu em observar as reações do organismo de um grupo de voluntários durante a prática de exercícios.

Os pesquisadores dividiram esse grupo em dois. No primeiro, inocularam o rinovírus – o mais comum que provoca o resfriado – enquanto o segundo grupo estava são. O que os resultados evidenciaram é que os exercícios moderados não influenciaram na gravidade ou no prolongamento do resfriado.

Outros estudiosos ratificaram esses resultados e ainda os ampliaram. A partir do que existe de evidências até agora, recomenda-se como treinamento durante uma doença o seguinte: para qualquer mal que ataque o corpo acima do pescoço, geralmente o exercício pode ser considerado seguro, desde que realizado com cautela.

Queda no Desempenho

Porém, no caso de atletas, deve-se esperar que o desempenho tenha sua capacidade inferior do que a de costume. Assim, não devem se arriscar na prática de treino de alta intensidade.

Já para doenças que ocorrem abaixo do pescoço, como gastroenterite, pneumonia ou algo que cause febre, não se recomenda praticar exercícios. Não é seguro! No caso de uma mononucleose infecciosa, então, há riscos importantes de aumento do baço ao ponto de este se romper. Logo, é imprescindível um acompanhamento constante nessas condições.

Chamamos isso de “verificação de pescoço” – um modo eficaz de avaliar a possibilidade de seguir com o treino ou não.

O exercício irá me beneficiar? E seu serei um risco às pessoas próximas?

Em uma enfermidade, sobretudo durante um mau tempo, o batimento cardíaco é elevado quando o corpo está em repouso, e é comum desidratar-se. Os sintomas vão desde um simples mal estar a dores musculares e nas articulações. Nesse momento, parece difícil decidir entre deixar de treinar pra repousar ou se exercitar com menos intensidade e obter poucos ou nenhum benefício.

Há quem diga que decidir por se exercitar abaixo da intensidade normal puramente por receio (o tal do “peso na consciência”) de perder um dia de treino não vale a pena, e que, na maioria das vezes, é preferível tomar uma sopa ou chá e se deitar na cama.

Sobre o risco a outras pessoas, é bem óbvio que, no estágio úmido do resfriado por exemplo – isto é, nos três ou quatro dias do início, quando há presença de muito muco e tosse – a pessoa é bastante passível de transmitir a doença a outras. Isso significa: nada de atividades em grupo! Se tiver que treinar, simplesmente, faça-o só.

Prevenção é a chave!

Há muitos anúncios que nos induzem a acreditar que é possível evitar com eficácia de 100% a contração de um resfriado. Infelizmente não é assim que funciona. Contudo, há medidas que podem ser tomadas para minimizar o risco de adoecimento.

Lavar as mãos é um grande passo para evitar a doença. Os resfriados se espalham principalmente pelo contato e nem tanto por vias do ar, como costumeiramente se pensa. Mas ainda mais importante do que a higienização das mãos é a própria vacina contra a gripe. Esta é uma doença muito séria, que se torna mais perigosa no inverno. Se você não se preveniu contra ela tomando a vacina, saiba que nunca é tarde para fazê-lo. Claro, não se pode afirmar que a imunização é completa, mas ela evita que você esteja totalmente desprotegido.

Ao se aproximar do inverno, o melhor a se fazer é prevenir as doenças, pois qualquer uma delas pode comprometer seriamente o rendimento ou mesmo a práticas de exercícios. Treine com intensidade, mas treine saudável!

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